O Priolo era até há pouco considerado uma subespécie do dom-fafe mas foram separados como duas espécies distintas. No entanto, esta separação não é consensual havendo ainda alguns autores que não reconhecem esta classificação.
Possui um bico negro e forte, tem o corpo cinzento e a cauda preta, enquanto nos juvenis a cabeça é castanha. É facilmente reconhecido à distância pelo seu cantar característico, curto e melancólico bastante distintivo.
Os dois sexos são idênticos. No Verão alimentam-se essencialmente em zonas abertas e no Inverno permanecem na floresta nativa de altitude, sendo muito dependentes das florestas Laurissilva. Este passador reproduz-se na floresta Laurissilva, entre os meses de Junho até ao final de Agosto.
Alimenta-se basicamente da flora (flores) das florestas Laurissilva.
Trata-se do passeriforme mais ameaçado de extinção em toda a Europa. Contudo, a 26 de Maio de 2010 a UICN retirou o Priolo da lista de espécies Em Perigo Crítico (CR), sendo agora considerada uma espécie Em Perigo (EN).
Atualmente estima-se que existam 500 a 800 casais. Este aumento da população deveu-se sobretudo a um esforço continuado do projeto LIFE Priolo (2003 a 2008), coordenado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) em conjunto com o Governo Regional e a RSPB (Birdlife em Inglaterra), que teve como principal objetivo plantar a vegetação endémica da região, da qual o Priolo se alimenta.
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